domingo, 3 de abril de 2011

Sobre o que morre.

Ele escreveu um poema
um desses que corre
como se corre a dor
de um escuro rubro
sangue que escorre
do pulso cortado
enquanto ele
lentamente
morre.

Escreveu,
quase morreu
e de toda dor que leu
riu, gargalhou e fez pouco.

Mas nunca esqueceu. Nunca.