Criou o vácuo e
alimentou-o até que não se ouvisse
nem a corrida dos carros,
nem as batidas dos passos,
nem eventuais gritos exclamados.
Fechou-se, fechou-se e fechou-se.
Até que o espaço ilimitado
o sufocasse!
Finalmente cansou-se
e tentou prender-se a algo que o puxasse,
fosse de volta
ou fosse pro outro lado.
Nada encontrou de alcançável.
Deixou-se então vagar pelo espaço,
desejando ser tragado
pela correnteza de um mar inescapável.
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