sábado, 9 de junho de 2012

Sobre ontem à noite

Me olha torto de decepção.
Frio aperte-me a mão.
Saúda-me com educação.
E suma.

Encontre-me só e pare
longo como quem diz nada.
Sonha, então, que me mata!
E volta.

Agarra agora quem
te encara longe sem
saber que aqui há
quem sofra.