domingo, 3 de abril de 2011

Sobre o que morre.

Ele escreveu um poema
um desses que corre
como se corre a dor
de um escuro rubro
sangue que escorre
do pulso cortado
enquanto ele
lentamente
morre.

Escreveu,
quase morreu
e de toda dor que leu
riu, gargalhou e fez pouco.

Mas nunca esqueceu. Nunca.

2 comentários:

  1. Gostei, sériamente! queria fazer uma parceria,..., bem dizem que só um louco reconhece outro, abraços e sucesso!!!

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  2. Obrigado. Faremos então uma parceria... até mais ver.

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