Longilíneo, fumegante... sensual! O trago aos lábios porque me dá mais que beijos... Prazer, quentura e falta de ar. Me agrada, também, olhá-lo. Agrada porque dança como só os vapores dançam, sempre em direção ao céu formando círculos e curvas, enquanto pinta tudo em tons de pálido azul.
Me desespera não tê-lo por perto. Há muito foi meu único amante e talvez venha daí esse apego. Hoje é o outro do qual o real amor abomina. Ciúme... Meu amor diz que nosso caso é vício, é doença. E tem razão. Mas o que fazer se eu gosto daquele inconfundível cheiro de morte?
Vou largá-lo! Prometo que vou. Assim que eu... Assim que eu.... Assim que eu perceber e admitir quão fraco sou.
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