Ele escreveu um poema
um desses que corre
como se corre a dor
de um escuro rubro
sangue que escorre
do pulso cortado
enquanto ele
lentamente
morre.
Escreveu,
quase morreu
e de toda dor que leu
riu, gargalhou e fez pouco.
Mas nunca esqueceu. Nunca.